segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

E Nós, Que fazemos?

Nova Iorque chega ao extremo, aliás, atingiu o que agora é sentido como extremo. Percebendo o rumo que este mundo ocidental leva, acredito que por muito tempo, ainda, se continuará a atingir pontos limites, que estarão cada vez mais distantes da dignidade e da vida. Isso terá um fim, depois de o mal se manifestar em toda a força. 

Uma lei, recentemente aprovada naquele estando Norte-americano, permite o aborto até menos de um dia antes do parto. Aborto gratuito durante seis meses e mais três se houver risco de bem estar. Resumo: aborto grátis em todo o tempo. Mais ainda, diz a lei que se a mãe matar o bebé imediatamente após o parto é crime, se for imediatamente antes já o não é.

A lei  da  morte,  aquela que é exatamente a intenção diabólica, continua a grassar numa sociedade que se afirma justa, num mundo que se diz evoluído, e é defendida por muitos que se afirmam católicos, crentes em Deus. A destruição do ser humano é absolutamente contrária ao projeto de Deus, é absolutamente contrária a Deus. Muitos, não só convivem relativamente bem com este ambiente de destruição como o apoiam, continuando a não ter qualquer escrúpulo de consciência em dizer-se de Deus, em comungar. Não pensemos em julgamento após a morte, abramos agora o coração e pensemos no sofrimento que impomos a Deus, que entregou seu Filho para nos libertar dessa morte para a qual muitos vão caminhando a velocidade louca.

Diante dos factos Deus usará de toda a sua misericórdia, mas será que abdica da justiça? Não, Deus é misericórdia mas é também justiça, e embora a misericórdia triunfe sobre a justiça, esta não deixará de acontecer. "Large a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele" (Mt 7,13). Ele é que o disse.