
Percebemos como, ao longo da história da humanidade, diversos têm sido as
formas de controlo da humanidade. Passava, nos tempos mais antigos, pela morte
dos meninos, à nascença, ou dos homens, em tempos de guerra, tornando, assim,
mais difícil o crescimento de um povo, naturalmente os inimigos, para que não
se multiplicassem demasiado.
Mais recentemente, temos a triste experiência do nazismo, na
Alemanha e países circundantes. Consciente de que a vida é um dom sagrado,
inviolável em sua natureza, o cristianismo veio dar aos povos uma diferente
visão do ser humano e da vida, levando a uma especial atenção e proteção dos
mais fragilizados, crianças, doentes, idosos.
A crescente materialização das pessoas, particularmente nas
sociedades ocidentais, e a sua consequente descristianização, levou a que nos
tornássemos luxuriosos e egoístas ao ponto de tudo vermos e sentirmos em função
do corpo e do prazer. Seja o que for que a esse egoísmo se oponha torna-se
objeto de ódio e fator a eliminar. Não importa que sejam as pessoas e a sua
vida. Acontece com o aborto, acontece com a eutanásia. Sob uma capa de bem
esconde-se o mal profundo. As consequências serão inevitáveis, mas quando tal
se perceber será tarde, muito tarde. Porque se vai perdendo o sentido da vida,
perde-se também o da morte e o da eternidade. Nada fará sentido. Nós já vamos
sentir isso.
Acolher e aceitar a morto, por aborto, eutanásia, conduz ao
suicídio e será sempre a imposição do mais forte sobre o mais fraco, exatamente
aquilo contra o qual lutamos. Esquecemos que somos fracos, todos somos fracos.
Avancem os anos e seremos ainda mais, ao ponto de chegarmos a não nos
suportarmos a nós próprios. Que, como, fazer? Entrar numa luta interior e
exterior, muito grande, contra o mundo e os seus princípios. Permanecer fiéis
aos princípios da vida é a forma única de vencer a morte que se impões sobre os
povos. Não precisamos de vírus, destruir-nos-emos a nós mesmos.
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