sábado, 15 de fevereiro de 2020

Em Autodestruição


Percebemos como, ao longo da história da humanidade, diversos têm sido as formas de controlo da humanidade. Passava, nos tempos mais antigos, pela morte dos meninos, à nascença, ou dos homens, em tempos de guerra, tornando, assim, mais difícil o crescimento de um povo, naturalmente os inimigos, para que não se multiplicassem demasiado.

Mais recentemente, temos a triste experiência do nazismo, na Alemanha e países circundantes. Consciente de que a vida é um dom sagrado, inviolável em sua natureza, o cristianismo veio dar aos povos uma diferente visão do ser humano e da vida, levando a uma especial atenção e proteção dos mais fragilizados, crianças, doentes, idosos.

A crescente materialização das pessoas, particularmente nas sociedades ocidentais, e a sua consequente descristianização, levou a que nos tornássemos luxuriosos e egoístas ao ponto de tudo vermos e sentirmos em função do corpo e do prazer. Seja o que for que a esse egoísmo se oponha torna-se objeto de ódio e fator a eliminar. Não importa que sejam as pessoas e a sua vida. Acontece com o aborto, acontece com a eutanásia. Sob uma capa de bem esconde-se o mal profundo. As consequências serão inevitáveis, mas quando tal se perceber será tarde, muito tarde. Porque se vai perdendo o sentido da vida, perde-se também o da morte e o da eternidade. Nada fará sentido. Nós já vamos sentir isso.


Acolher e aceitar a morto, por aborto, eutanásia, conduz ao suicídio e será sempre a imposição do mais forte sobre o mais fraco, exatamente aquilo contra o qual lutamos. Esquecemos que somos fracos, todos somos fracos. Avancem os anos e seremos ainda mais, ao ponto de chegarmos a não nos suportarmos a nós próprios. Que, como, fazer? Entrar numa luta interior e exterior, muito grande, contra o mundo e os seus princípios. Permanecer fiéis aos princípios da vida é a forma única de vencer a morte que se impões sobre os povos. Não precisamos de vírus, destruir-nos-emos a nós mesmos. 

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