Em dia de celebração da Santíssima Trindade (27-05-2018), aproximamo-nos do fim do mês de maio, o mês da Mãe.
Tão absorvidos que andamos com as coisas, de muita ou de nenhuma impor-tância, não temos tempo, sobretudo não temos disponibilidade interior, para tomarmos a consciência que nos é possível, da realidade que é Deus, e da absoluta necessidade na nossa relação com Ele.
Não podemos alcançar a intensidade da relação de Nossa Senhora com a Santíssima Trindade. É-nos possível, ao menos, refletir um pouco na questão:
Filha de Deus, porque sendo criatura só pode ter sido criada por Deus. Criada em estado de perfeição, Deus deu-Lhe tudo o que podia dar. Essa é a mais perfeita intimidade;
Esposa de Deus, porque sob a ação do Espírito Nela foi gerado Jesus. Nela se gerou plena vida divina. Essa é a mais perfeita intimidade;
Mãe de Deus, porque a humanização de Deus só era possível com a intervenção de um ser humano. E Deus chamou-A de Mãe, porque o era de facto. Essa é a mais perfeita intimidade.
Ser filha, ser esposa e ser mãe, são os mais profundos elos de relação e de intimidade do ser humano, sendo que cada uma destas dimensões é diferente, percebamos que o acontecerem em ato único e sendo intimidade relacional de Deus com um ser humano vai infinitamente para além da nossa compreensão, mas é Maravilha das Maravilhas.
É desta divina maravilha que recebe-mos a Vida e para a Vida plena somos chamados e atraídos. Deixemo-nos envolver por Ela.