quarta-feira, 8 de julho de 2020

Sem Medo, Com Confiança


Sem sabermos como será o nosso amanhã, porque ontem também não sabíamos como seria o hoje, com muito mais sentido temos dúvidas do como será daqui a uns meses. Isso impede-nos de programar, seja o que for, lá mais para diante. Assim é em relação à nossa vida pessoal, como o é em relação às comunidades que somos, a família,  a paróquia, a associação… Estamos como que reféns de um vírus, dos estragos que já causou, e das maquinações no sentido de o controlar a eles ou, talvez mais que isso, de controlar a humanidade.

O caos vai-se estabelecendo. Ainda que continuemos a ser injetados com mensagens de que tudo vai acabar bem, de que a “normalidade” entretanto voltará, a prática do que vemos vai-nos deixando uma mensagem diferente, a de que não está bem e que não voltaremos a ser como éramos. Vemos a consciente, ou não, incapacidade dos governantes do mundo, como dos nossos, em apaziguar os medos humanos. Caminhamos indiferentes à capacidade destruidora do  caminho que nos levam a percorrer: parece que não há guerras, milhões de crianças a morrer de fome, aborto, eutanásia, prostituição, e outras explorações, infantil, destruição da vida, pela destruição da família, igualdade de género, pais a serem julgados por não quererem para seus filhos a educação destruidora imposta pelos governantes do mundo (a ONU).

Corremos atrás das propostas e decisões dos senhores do mundo, que aceitamos, defendemos, anunciamos, esquecendo o “Tende cuidado com o fermento dos fariseus…” (Mat 16,6). Temos uma pequena perceção de que nos não dão segurança, mas… que havemos de fazer?!

Não nos apresentou palavras fáceis, concordantes com o que as multidões queriam ouvir. Apresentou-nos a cruz como caminho, o dar a vida e o morrer como certezas de eternidade. Disse-se manso e humilde de coração, mas nós gostamos de grandezas, de luzes, de aparato de ilusão. O tempo é de conversão...