Não nos apercebemos da verdadeira realidade da situação em que vivemos. Um pouco te atenção ao que do mundo vamos vendo, e para aqueles que dão uma vista de olhos a algumas das redes sociais de que está coberta a nossa internet, percebemos que nesta sociedade e neste tempo se manifesta uma terrível e impressionante Cristofobia (medo de Cristo).
Mais do que nunca a Igreja está a ser perseguida a ferro e fogo. Mais do que nunca os valores de vida estão a ser arrasados. Não estranhemos que a situação seja esta. Acredito que estamos a caminhar para o auge da perseguição, que vem sendo preparada há bem mais de um século. Infiltrações de mal, para que a destruição viesse de dentro, aconteceram deliberadamente. Mas a perseguição não é contra a Igreja, essa não faz mossa, é contra Deus. Vai piorar? Vai. Podemos fazer alguma coisa? Sim. Muito? Sim. o Quê? Rezar e viver com coerência nossa relação com Deus. Está tudo perdido? Não, muito longe disso! Está tudo ganho para aqueles que são fiéis e assim se mantiverem ao longo da vida e até ao seu momento final. Estávamos avisados por Jesus de que isto aconteceria.
Estamos habituados a pensar que acontece lá longe, em países muçulmanos ou similares, mas não! Acontece nos países mais tradicionalmente cristãos, acontece neste país que é nosso, e de forma bem aguerrida, mas muito dissimulada.
A ação é esta, a reação não pode ser nos mesmos moldes. Foi-nos mandado que amemos os nossos inimigos. E o amor passa pela oração de reparação do mal feito a Deus e pela conversão, nunca por palavras, gestos ou atitudes que incitem à violência, porque ela se enraíza dentro de nós e faz-nos semelhantes a eles. Essa é a vontade da criatura que está por trás de tudo isto.
Há muito "trabalho" a fazer no silêncio íntimo dos nossos quartos e no silêncio terno dos nossos sacrários. Se há 100 anos, em Fátima, Deus se manifestava como "horrivelmente ultrajado" e "já muito ofendido", que dirá hoje? E Deus continua a suportar-nos. Reparação e desagravo, conversão e penitência, oração e sacrifício... são caminhos para a salvação, nossa e dos demais.
"Vigiai e orai, para não caírdes em tentação" (Lc 26,41)