domingo, 28 de outubro de 2018

Mês das Almas

Este é já o último domingo do mês de outubro. Mês de Rosário e de Missões, termina 31 dias depois de ter começado, mas a necessidade de oração do terço é premente, todos os dias, assim é pedido por Nossa Senhora. E o mundo precisa de Deus, está nas mãos dos verdadeiros missio-nários esse levar Deus ao mundo.

Passam os dias e chega novo mês. Vai ser novembro, este dedicado às Almas. Ora bem, fixando-nos por aqui, convém (re)parar e pensar um pouco. Celebram-se os santos e os defuntos, aqueles que os celebram, pois muitos, dizendo-se cristãos, prestam culto a criaturas más, que põem em lugar de Deus. Muito por alto: os "Santos" são aqueles defuntos que se encontram já a viver na Glória de Deus; os "Defuntos" são aqueles (santos também) que estão ainda em processo de purificação no Purgatório. É mais ou menos assim que a nossa linguagem identifica aqueles que, de modo particular em novembro, recordamos.

Mas os santos que o são depois desta vida terrena, construiram santidade, vivendo-a pessoalmente em vidas comuns, sem grandes aparatos visíveis, discretos, fechada a porta dos seus quartos, em comunhão com Deus. Entregaram-se como pais, mães, filhos, irmãos... numa na busca constante de Deus e num desejo, sempre maior, de O conhecerem, e Lhe serem fiéis, amando-O nos pequenos e grandes momentos, bons e maus, de suas vidas.

Os santos "fazem-se" com vida prática na participação nos atos voluntários de caridade para com os irmãos, nos atos de respeito de cuidado da natureza, atos sempre de interior voluntariado, ainda que, por aparência, sejam uma obrigação. Atos de amor que passam sempre, necessariamente por Deus, para que Lhe sejam confiados e por Ele santificados, e não permaneçam apenas no mundo do humanismo, é bom mas é pouco. 

É Deus quem nos santifica, o que acontece quando a Ele nos confiamos, quando, pessoalmente, celebramos, acolhendo as graças que nos são conferidas nos sacramentos, quando rezamos. É pela vida que vivemos em Deus que Ele pode salvar-nos. Vale aquilo que cada um de nós vive, muito mais que aquilo que os outros, depois da morte rezem por nós.