Há uma segunda pedra base em que Nossa Senhora, em Medugorje, faz assentar a vida do cristão: a Eucaristia.
A Eucaristia, a missa, tem uma importância tal na vida do cristão, que Nossa Senhora pede que ela seja sempre preparada com a oração do terço antes. Nela, Jesus entrega-se ao Pai por nós, pela nossa redenção. Tivéssemos nós a capacidade de acolher toda a graça que Jesus nos alcança e oferece, e aconteceria o céu na terra.
Com a entrega que Jesus faz de Si, convida-nos a entrega de nós mesmos, em ato de confiança e de fé. Esta entrega acontece tanto quanta a nossa capacidade de comunhão com Deus. Naturalmente, a nossa participação ativa e consciente abre-nos sempre mais à ação de Deus e à comunhão com Ele, pelo que: quanto mais participamos mais graça temos capacidade de receber, mais intimidade nos é possível criar com Deus.
Lamentavelmente triste é o facto de que com a maior das abdicamos de tomar parte na celebração da missa. Nem sequer ao domingo nos capacitamos para um momento de encontro com Deus na Eucaristia. Não é fácil compreender como é que o cristão não faz um esforço por participar diariamente, ao menos quando ela é celebrada na nossa comunidade, a "dois passos" da nossa porta. Se tivéssemos consciência do dom de Deus, da graça que é a participação na Eucaristia, tudo faríamos para nela participar com tranquilidade e e sempre que nos fosse possível.
Queremos ver Deus a atuar na nossa vida, na vida daqueles que amamos, no mundo, mas não O procuramos, não O buscamos, onde podemos encontrá-lO. E há uma coisa que Deus tem: muito respeito pela nossa liberdade, pelas nossas opções, pelas nossas decisões. Quando não O procuramos Ele não se impõe, quando não O queremos em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas escolas Ele retira-se, aguardando que chegue o momento de O deixarmos entrar. Hoje é o tempo, amanhã é tarde. Quando não damos a Deus o espaço que, por natureza, Lhe pertence, outro ou outra coisa o ocupará e isso é mau, pode ser muito mau.
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