Falando, ainda, de Almas, porque o mês é a elas dedicado, é importante refletirmos, pensando na relação e na comunhão de santos que se estabelece entre todos aqueles que pelo batismo acolheram a filiação divina e, ao longo da vida, buscam ser fiéis a Deus.
Somos pessoas. Como tal, somos constituídos de corpo e alma. Os animais são um corpo, os anjos são espíritos, a pessoa é corpo e espírito, alma. Ao dar a vida, Jesus remiu toda a obra da criação. Centremo-nos é nós para dizer que não salvou a nossa alma, salvou a pessoa que somos: corpo e alma. Pela morte do corpo a alma é ascende junto de Deus e, num primeiro julgamento, é-lhe concedido o Céu, o Purgatório (purificação), ou a condenação, se esse foi o caminho que escolheu.
Acreditamos que Jesus virá, no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos. As almas retomarão o seu corpo, agora glorioso, e viverão em Deus definitivamente. Porque somos pessoas, de corpo e alma, assim viveremos em Deus (ou não).
As almas que estão na glória não têm necessidade de oração, mas a oração que por elas façamos não se perde: glorifica Deus, e Deus confiará seus frutos onde eles forem necessários. Elas intercedem por nós.
As Almas do Purgatório estão em estado de purificação, porque no Céu entra só quem é puro como Deus. Este estado acontece para purificação das almas. Estas não podem fazer nada por si mesmas, podem interceder, isso sim, por nós. Beneficiam das nossas orações e intercedem por nós, particularmente por aqueles que por elas rezam.
Em qualquer destas situações, quem primeiro recebe graças é aquele que reza e dá glória a Deus.
Dos condenados, não vale a pena falar, nada há a fazer por eles.
Geralmente, pelas Almas, oferecemos a Eucaristia, mas toda a nossa vida pode ser vivida em ato de oferta. A via-sacra, concretamente, e o jejum, são meios muito proveitosos. Não desistamos de oferecer a nossa vida a Deus.
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