Os
tempos são difíceis, as exigências do mundo mais que muitas. Não temos
disponibilidade interior para o sofrimento ou a contrariedade. É por isso,
porque não queremos dispor do prazer e gosto pessoal, que aceitamos, e
defendemos a morte dos outros, ainda que sejam crianças inocentes.
Não
abdicamos do prazer e gosto pessoal que aceitamos e defendemos a eutanásia,
para levar á morte os que sofrem, ainda que eles queiram viver.
Não
geramos filhos para que não sofram, sobretudo para que nos não façam sofrer,
razões também pelas quais queremos acabar com os doentes e idosos. As razões
são fáceis de encontrar: não queremos perder um momento de gozo e prazer de
nossa própria vida, ainda que não esteja nas nossas mãos e num momento termine.
É Mãe.
Teve um, apenas um, Filho. Um e outro tinham plena consciência do sofrimento e
dores a que eram chamados. Disseram Sim, abdicando de si mesmos para, até ao
limite da vida, se entregarem pelos outros, por todos, pela humanidade.
Foi
criada, a Mãe, para gerar o Filho. Foi gerado, sob condição mortal, o Filho
para dar a sua vida, morrendo para si mesmo, para que possamos nós viver.
Vivemos,
muitos de nós, esta vida, apenas pensando no que dela, momentaneamente, podemos
desfrutar porque, dizemos, a morte não é senão o fim. Viveram-na Eles, Maria e
Jesus, apenas pensando no que dela podiam dar para que, eternamente, nós
possamos desfrutar da glória de Deus porque, sabemos, a morte não é senão
passagem para a Vida, vida que não vai mais acabar porque é eterna. Eles
viveram para que nós possamos Viver.
Nós
vivemos esta vida terrena para dela desfrutar como se fosse um momento, mas
para por ela subirmos e caminharmos para Deus, a Vida, a única que tem sentido
e sentido dá ao que agora somos chamados a ser e a viver.
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